terça-feira, 28 de junho de 2011

"Carta"

Eras tu e eu, so tu e eu, so nos. Naquela casa pequena e modesta onde todos os fins de semana nos encontravamos. Era maravilhoso, so nos os dois agarrados entre beijos e caricias, nada mais existia.
Agora foste e eu fiquei aqui sozinha, se tu soubesses o quanto sinto a tua falta, se ao menos podesses estar aqui.
Aquela saudade que me acaba de matar aos poucos. A tua falta, do teu sorriso unico e perfeito, dos teus olhos castanhos sobre o meu olhar inocente e indefeso que so tu e apenas tu protegias. Falta do teu toque da tua mão, da tua pele macia sobre a minha face e fazias-me sorrir, fazias-me sentir tão bem, tão unica. Falta do teu abraço que me fazia sentir tão unica e protegida.
Aquela saudade saudade de estar no teu colo e do teu leve beijo na minha face e aquele amo-te sussurado ao meu ouvido. Dos teus labios nos meus, do teu beijo carinhoso e cheio de sentimento. Do teu toque pelo meu corpo, dos teus beijos, de quando eramos um em dois.
Das tuas surpresas, das tuas piadas que por vezes sem graça so a nos fazia rir. De quando tocavas para mim aquelas musicas lindas e mas dedicavas.
Tenho tantas, tantas, mas tantas saudades tuas. Porque é que a vida tem de ser assim? Tão injusta, tão cruel? Porque tu, meu anjo, tiveste de partir?
Porque tu?
Ainda me lembro no ultimo dia que tivemos juntos e antes de cada um sair daquela casa onde todos, mas todos os fins de semana sem excpçao nos encontravamos apenas, me prometes-te que ias estar sempre comigo, sempre do meu lado, que nunca me abandonarias e que nada nos separaria, que irias proteger-me e defender-me sempre, que me irias fazer feliz como eu te fazia a ti, que me amavas, depois daquele beijo foste embora e ja nao
voltas-te, nem jamais voltaras. Eu sei que nao tens culpa, nem eu te culpo por o que te aconteçeu, mas eu preciso tanto de ti aqui e isso é impossivel.
Quando recebi aquele telefonema do teu irmão, que mal conheço, e depois aquela noticia, as suas palavras de sofrimento e dor, de revolta, as minhas lagrimas cairam espontaneamente pelo meu rosto, que tu costumavas limpar. A dor e o sofrimento a revolta que senti e ainda sinto e sentirei para o resto da minha vida. E tao duloroso, estes dias têem sido tão horreiveis e dificies sem ti. Sao dias sem cor, sem luz mesmo se o sol brilha no céu azul, sao dias tristes e cinzentos, sem esperança, sem vida.
So queria poder ir ter contigo ao céu, au paraiso ou ao inferno, não importa, nada importa so quero estar contigo independentemente de onde estejas.
Para sempre a tua menina, que jamais te esqueçera. Com saudades, amo-te e amar-te-ei para sempre.

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